PILATES NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

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Imagem:Internet

Você sabia que existem mais de 30 mil pessoas com esclerose múltipla no Brasil? É uma doença do sistema nervoso de causa ainda desconhecida, que atinge, principalmente, as mulheres mais jovens, entre 20 e 35 anos.

De acordo com o neurologista André Felicio, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), várias regiões do sistema nervoso podem estar envolvidas no desenvolvimento da doença, causando transtornos visuais, formigamentos e fraqueza muscular, falta de coordenação motora, tremores, incontinência urinária e alterações de sensibilidade. Um dos exames para o diagnóstico é a ressonância magnética.

A doença pode tornar as atividades do dia a dia um desafio para muita gente. Mas o neurologista acredita que os exercícios físicos focados na reabilitação podem ajudar os pacientes a evitar a progressão da doença. Um deles é o Pilates.

A catarinense Maria de Lurdes Knoth, de 61 anos, convive com a esclerose múltipla há cerca de dez anos. Tudo começou com uma enxaqueca que não passava. Depois de sentir a visão afetada, ela fez exames e descobriu a doença. “No início é muito difícil. Há alguns anos tive uma crise que me deixou paralisada, sem controle dos membros. Hoje, com o tratamento certo, levo uma rotina praticamente normal. Consigo me movimentar e fazer o serviço doméstico, andar de moto. A fisioterapia e o Pilates ajudam muito”, conta a paciente.

 

COMO O PILATES PODE AJUDAR?
De acordo com a fisioterapeuta Katiara Fernanda Costa, da Clínica Long Life Fisioterapia, o Pilates melhora a respiração e a circulação, diminuindo inchaços. Além disso, ele promove a manutenção da força muscular e da mobilidade, aumenta a flexibilidade e, em alguns casos, pode agir no tratamento de incontinências. “Toda pessoa com esclerose pode praticar o Pilates, não importa a severidade da sua incapacidade funcional ou de habilidade. A restrição só se aplica nos casos em que há alterações cognitivas”, afirma Katiara.

Porém, é preciso ter cuidado com as limitações do paciente. De forma geral, é comum que durante as aulas eles tenham fadiga por falta de força muscular, espasticidade (corpo pesado), falta de coordenação e equilíbrio. Segundo a instrutora, o trabalho no Pilates deve ser de forma progressiva, intensificando aos poucos a precisão dos movimentos. “O fisioterapeuta deve estar atento aos exercícios em ortostase (em pé), devido ao déficit de equilíbrio de alguns alunos. Sempre com um período de descanso, observando sua fadiga e sintomas relatados”, orienta Katiara.

VIDA SAUDÁVEL

Mesmo com as limitações da esclerose, existem algumas estratégias que ajudam o paciente a se manter móvel, produtivo e independente. A fisioterapeuta recomenda os alongamentos, que podem ser feitos em casa (deitado na cama ), exercícios aeróbicos de baixo impacto, como caminhada, sempre com acompanhamento. “Além dos cuidados com a postura no dia a dia. É preciso orientar os familiares em relação às atividades diárias. Quanto mais o paciente estimular, maior será sua independência”.

E a aluna Maria de Lurdes tem feito o dever de casa direitinho. Mesmo sem parte da visão, ela faz diversas atividades, pratica Pilates e até leva alguns exercícios para casa. “Com os exercícios, meus movimentos estão bem melhores, além de me trazer bem-estar. Costumo trocar experiências com outras pessoas que têm a doença, ouço música o dia todo, faço os serviços domésticos, ando de moto. Sei que tenho um problema de saúde, mas não me deixo dominar por ele”, relata a paciente.

Uma história pra se inspirar, né?

Fonte:http://revistapilates.com.br/

 

 

ADEUS, SEDENTARISMO!

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O sedentarismo é uma barreira. Trata-se da velha e conhecida lei da física que diz: “um corpo em repouso, tende a permanecer em repouso!”. A questão é que esse estado, apesar de acometer grande parte da população, prejudica e muito a saúde física e mental.

Nosso corpo foi feito para o movimento e para a atividade. Portanto, seguem três motivos importantes para VENCER o sedentarismo por meio do PILATES. Vamos recorrer a frases do próprio criador do método para nos provar que o Pilates é uma ÓTIMA alternativa para quem deseja iniciar um programa de atividades físicas.

1) “Contrologia desenvolve um corpo uniforme, corrige posturas erradas, restaura a vitalidade física, revigora a mente, e eleva o espírito”.

Por exigir concentração, os exercícios acontecem de maneira precisa e objetiva, sendo necessário poucas repetições para oferecer um estímulo corporal favorável a saúde física. Ao final da sessão, são comuns os alunos que se sentem mais dispostos do que no início, além da percepção de leveza corporal e mental.

2) “Nem muito pouco, nem em excesso, respeite seu próprio ritmo”.

Trata-se de um método que respeita a individualidade humana, que é, por sinal, um dos princípios do treinamento desportivo. No Pilates, os alunos são submetidos a exercícios desafiadores, porém, que respeitam a sua condição, por mais limitada que seja. Como costumo dizer no estúdio onde atuo: no feedback dos alunos está a nossa linha de trabalho.

3) ”Hábitos incorretos são responsáveis pela maioria de nossas doenças, se não por todas elas”.

No Pilates, temos a experiência de aprender uma atividade para o dia-a-dia. Com um corpo mais flexível e forte, prevenimos as doenças mais comuns relacionadas às estruturas ósseas, musculares e articulares.

 

EVITE DESGASTES ARTICULARES CUIDANDO DA POSTURA

 

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Uma musculatura abdominal fraca pode facilitar o desenvolvimento de alterações na coluna vertebral e vícios posturais, que podem interferir na biomecânica da coluna vertebral, muitas vezes comprometendo a independência funcional do indivíduo e a qualidade de vida.

Os vícios posturais podem levar a encurtamentos musculares, dores, espasmos e tensões nos ligamentos e nas articulações, além de compressão nervosa e uma série de outros problemas. As posições desalinhadas que adotamos podem parecer inofensivas, mas, são esses hábitos que prejudicam a postura e nos causam problemas articulares. Os cuidados com o alinhamento postural contribuem para uma melhor qualidade de vida, evitando processos de desgastes articulares, dores, inflamações e disfunções biomecânicas.

O Pilates entra como um ótimo recurso para eliminar e tratar as alterações posturais e desgastes causados por vícios posturais por trabalhar o alongamento e alinhamento corporal, além de trabalhar coordenação motora e aliviar dores causadas pela má postura.

O método possibilita vários benefícios ao praticante, desde o aprimoramento da resistência à fadiga ao alinhamento corporal, através de exercícios de fortalecimento muscular que exigem concentração e atenção do praticante, priorizando o trabalho constante da musculatura abdominal.

Em poucas aulas já podemos observar uma melhora e correção da postura e alongamento da musculatura, desenvolvendo uma maior flexibilidade e estabilidade corporal necessária para uma vida mais longa e saudável. Visamos também o fortalecimento e o trabalho corporal global, associando em cada movimento o máximo possível de grupos musculares, trabalhando o corpo como um todo.

Os resultados da prática dos exercícios de Pilates individualizados, com instrutores devidamente capacitados, uma boa avaliação e escolha dos exercícios adequados tem se mostrado cada vez mais animadores, tornando o método um eficiente recurso para reabilitação, treinamento, prevenção e o retorno à prática de uma atividade física.

Fonte:http://revistapilates.com.br/2016/02/15/evite-desgastes-articulares-cuidando-da-postura/

A FORÇA DO PILATES

O método começa a ser indicado por médicos e ganha espaço dentro dos hospitais para auxiliar na recuperação de males como dor, câncer e doenças neurológicas

Rachel Costa

No mundo do fitness, a explosão de novas modalidades é uma constante. Mas, normalmente, com a mesma velocidade com que surgem, elas desaparecem após poucos meses. Quando resistem, tornam-se aqueles fenômenos que mudam a história da malhação e a maneira como enxergamos a atividade física. Foi assim com o surgimento da aeróbica, com a expansão da musculação e assim está sendo com o Pilates. Criado pelo alemão Joseph Pilates durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o método rapidamente caiu no gosto dos bailarinos, que o usavam como complemento ao treino. Mas foi só a partir da década de 90 que se popularizou, atraindo milhares de adeptos em todo o mundo e tornando-se a maior revolução do fitness dos últimos anos. Só nos Estados Unidos, primeiro país a receber um estúdio com aulas da modalidade (ministradas pelo próprio Pilates em Nova York), estima-se que cerca de dez milhões de pessoas o pratiquem. No Brasil, não há dados precisos, mas o crescimento pode ser observado pela grande quantidade de estúdios e de pessoas que se confessam fãs do Pilates. “A rápida percepção dos resultados incentiva cada vez mais gente a aderir à técnica”, analisa a fisioterapeuta Solaine Perini, presidente da Associação Brasileira de Pilates. “Isso faz dele o método de condicionamento físico que mais ganha adeptos no mundo.”

As razões para se buscar o Pilates são as mais variadas. Há desde os desejosos de esculpir o corpo (inspirados por celebridades como a cantora Madonna, que credita parte de sua boa forma à técnica) até os interessados em exercícios capazes de ajudar na prevenção ou na recuperação de problemas como dores e lesões. Como anseios tão diferentes cabem dentro de um mesmo método? “Pilates se preocupou em criar uma técnica que trabalha a saúde como um todo”, considera Inelia Garcia, uma das primeiras instrutoras do método no Brasil e hoje dona de um império com mais de 47 estúdios e dez mil alunos espalhados por todo o País. “O corpo torna-se mais forte, flexível e resistente”, diz. “Na parte mental, os exercícios melhoram a concentração e a memória. E o trabalho com a respiração ajuda no controle das emoções”, completa.

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A abrangência das lições deixadas por Pilates chama mesmo a atenção. Vem de uma preocupação constante que guiou o seu trabalho: imprimir ciência à técnica. Toda a metodologia de Pilates parte do conceito de “centro de força” (ou power house). O termo, por ele criado, define a região central do corpo humano. “São os músculos da coluna, do quadril, das coxas e do entorno do abdome”, diz Aline Haas, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e instrutora certificada pela Pilates Method Alliance, dos Estados Unidos. “Eles são os flexores e extensores da coluna e do quadril e estão na musculatura profunda da pelve.” De acordo com os princípios preconizados por Pilates, fortalecer essa região é a melhor maneira de garantir uma boa sustentação para o corpo humano.

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RECEITA
Lech é um dos médicos que indicam a prática aos pacientes

Ao compreender o trabalho muscular realizado durante os movimentos, Pilates criou exercícios e aparelhos capazes de estimular os músculos, inclusive os mais profundos e em geral pouco acionados no cotidiano. Os resultados são tão impressionantes que têm ocupado o tempo dos cientistas. Parte deles está especialmente interessada em levantar mais do que transformações corporais que o método pode proporcionar. Querem conhecer as suas possíveis indicações terapêuticas.

E o que se descobriu até agora é alentador. Um exemplo: trabalhos demonstram que a técnica pode ser eficaz para a redução das dores, com efeitos animadores em casos de dor lombar e de fibromialgia (dor crônica sem origem aparente, mais comum em mulheres, e sentida em vários pontos do corpo). Um dos estudos pioneiros foi feito no Departamento de Medicina do Esporte e Reabilitação do Instituto Ortopédico Gaetano Pini, na Itália. Os pesquisadores recrutaram 43 pacientes com dor lombar. Parte deles fez Pilates, enquanto os demais foram submetidos ao tratamento da Escola da Coluna (método fisioterapêutico criado na década de 60). Ao fim de dez dias, quem praticou Pilates teve ganhos similares aos da fisioterapia tradicional, mas com uma vantagem: estava muito mais contente. Entre os que tiveram aula de Pilates, 61% declararam-se muito satisfeitos com a terapia, contra 4,5% entre os que foram submetidos à outra técnica.

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RECURSO
Simone, do hospital Albert Einstein (SP),
usa a técnica na reabilitação de lesões

Corrobora com o trabalho italiano a revisão proposta pelo fisioterapeuta Edward Lim, do Hospital Geral de Cingapura – a primeira sobre o tema. Lim reuniu sete pesquisas de diversas partes do mundo. Todas sobre o efeito do Pilates em pacientes com dores na parte inferior da coluna. A conclusão: o método é realmente válido para tratar o problema. “Mas os exercícios precisam ser estruturados para atender aos variados quadros clínicos dos pacientes”, disse Lim à ISTOÉ.

Como o que ocorre com a dor lombar, o uso da técnica para casos de fibromialgia também vem ganhando respaldo científico. Em especial após a divulgação dos primeiros resultados de uma pesquisa realizada na Universidade de Uludag, na Turquia. A equipe acompanhou 50 voluntárias durante 12 semanas. Divididas em dois grupos, metade das mulheres frequentou aulas de Pilates e as demais foram orientadas a praticar exercícios de relaxamento e alongamento em casa. Enquanto o primeiro grupo relatou melhoras significativas na dor, o segundo teve alterações positivas bem pequenas.

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CLÍNICA
No Hospital Brasil (SP), a fisioterapeuta Marta atende pacientes indicados por médicos

As comprovações têm encorajado médicos a indicar a técnica a seus pacientes. “É um recurso muito útil, em especial nos casos de dor nas costas sem causa específica”, afirma o traumatologista e ortopedista Alberto Mendes, de São Paulo. “Além do alongamento e do equilíbrio postural, o Pilates faz um trabalho de fortalecimento muscular muito positivo, pois ajuda na sustentação da coluna”, diz o médico. O reconhecimento da importância do método também pode ser medido por sua incorporação pela fisioterapia. “Temos uma resolução que ampara o fisioterapeuta no uso do Pilates como recurso terapêutico”, diz Wiron Correia Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Fisioterapia.

A chave para entender esses benefícios está em um dos fundamentos preconizados pelo alemão Pilates: o equilíbrio. “Quando as cadeias musculares estão em equilíbrio, há redução da dor”, explica Osvandré Lech, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia, que também indica o método. Pessoas em busca de redução da dor já formam um grupo comum nos estúdios. “Em 80% dos casos, nossos alunos vêm com esse objetivo”, conta Juliana Takiishi, coordenadora de Pilates do Centro de Bem-Estar Levitas, em São Paulo. Parte deles chega às aulas por conta própria. A outra, por recomendação médica.

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O fluxo de pacientes dos consultórios para os estúdios tem inspirado outra tendência: a oferta de Pilates dentro dos próprios hospitais. Na Clínica Mayo, centro de referência médica mundial, localizada nos Estados Unidos, o interesse nos benefícios que a técnica pode oferecer a pessoas doentes é tão grande que a instituição está realizando uma pesquisa para delinear melhor os ganhos obtidos. “Há um grande número de pessoas que tiveram câncer aderindo ao método”, informa a médica Daniela Stan, da instituição americana. A pesquisadora está concluindo um estudo com 15 mulheres, previsto para ser publicado no início de 2012. Durante três meses, as voluntárias participaram de aulas na instituição sob os olhos atentos de Daniela. “Há melhoria dos movimentos no lado do corpo afetado pela doença, assim como maior flexibilidade”, disse à ISTOÉ. “Também notamos melhora no humor e na satisfação com o corpo.”

Outra instituição a oferecer aulas é o prestigiado M. D. Anderson Cancer Center, também nos Estados Unidos. Por lá, pacientes que têm ou tiveram tumor de mama podem usufruir de uma aula por semana, indicada para ajudar no controle dos sintomas, como dor e fadiga. Na Suny Upstate Medical University, em Siracusa (EUA), as indicações são mais amplas. “Usamos para ajudar na reabilitação de pessoas com problemas músculo-esqueléticos”, contou à ISTOÉ Karen Kemmis, fisiologista do exercício e responsável pelo serviço. “Se alguém, por exemplo, sofre com dor no ombro e minha avaliação mostra que essa pessoa não tem um bom controle do movimento nessa região, usamos o Pilates para melhorar os padrões de movimento, prevenindo a ocorrência de mais prejuízos na área”, explicou.

 

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No centro americano, o método é utilizado ainda para auxiliar na reabilitação de portadores de doenças neurológicas. “Entre eles estão indivíduos com doença de Parkinson e que sofreram acidente vascular cerebral”, contou Karen. Nesses casos, além de contribuir para a melhora de movimentos prejudicados, estimula a habilidade de concentração.

A tendência de implementar estúdios em hospitais já começa a ser vista também por aqui. Exemplos são os hospitais Brasil, Integrante da Rede D’Or, e Albert Einstein, ambos em São Paulo. “Usamos como continuidade do tratamento ortopédico em pacientes que tiveram alta”, explica a fisioterapeuta Simone Przewalla, do Albert Einstein.

A instituição atende em média 20 pessoas por mês. “É uma atividade segura, que preserva bastante as articulações”, acrescenta Simone. A equipe responsável pelas aulas é formada apenas por fisioterapeutas. E o cuidado é intenso. “O médico nos manda uma carta dizendo o que o paciente tem, o que ele não pode fazer e quais objetivos devem ser atingidos”, diz a fisioterapeuta Marta Cordeiro Pereira, do Hospital Brasil. No Rio de Janeiro, a técnica está na lista das atividades sugeridas pela Clínica Cardiomex, coordenada por médicos especializados em medicina do esporte e cardiologia. “Entre outros benefícios, o Pilates reduz o estresse”, diz a cardiologista Isa Bragança.

 

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Mas não só o uso clínico do método tem merecido atenção dos cientistas. Responder a perguntas ainda não esclarecidas na área do fitness também é objeto frequente das pesquisas. Quem busca o Pilates apenas como uma forma de malhação vê na prática um modo de ganhar força e flexibilidade. E, claro, melhorar a definição da área abdominal. Mas será que isso pode mesmo ser atingido? De acordo com os pesquisadores que têm se dedicado a estudar a prática, sim. E a boa notícia é que os resultados aparecem pouco depois das primeiras aulas. Foi a conclusão à qual chegaram pesquisadores do Centro de Saúde da Turquia. Ao acompanhar um grupo de 38 mulheres sedentárias, eles perceberam que cinco semanas após o início das aulas o corpo já respondia aos estímulos dados pelos exercícios. Nas 21 voluntárias submetidas à técnica houve aumento da força nos músculos abdominais e melhora na flexibilidade. Pesquisa semelhante realizada na Universidade do Estado do Colorado (EUA) constatou esses mesmos ganhos entre voluntários de meia-idade. “E os benefícios foram percebidos com a prática de exercícios de intensidade relativamente baixa, que podem ser realizados sem aparelhos”, anotou no estudo June Kloubec, coordenadora do trabalho.

Mas há o outro lado da moeda. Após testes realizados para o Colégio Americano de Medicina do Esporte pela pesquisadora Michele Olson, da Universidade de Auburn, no Alabama (EUA), acendeu-se o alerta vermelho para a crença de que o Pilates pode ser usado como método de emagrecimento por si só. O que Michele constatou foi que a queima calórica das aulas da modalidade é baixa. No nível básico, uma hora de Pilates equivale a menos de 200 calorias. “Pilates é um treino de força e resistência”, disse Michele à ISTOÉ. “Se a pessoa quer queimar calorias, o melhor é praticar corrida ou spinning”, acrescentou. Isso não significa dizer, porém, que é preciso trocar o estúdio pelo tênis. O Pilates pode ajudar a emagrecer. “Ao começar a praticar, o aluno percebe mudanças positivas no corpo, como força, alinhamento postural, menos dores”, diz a fisioterapeuta Kátia Pinho, do Studio Airmid, de São Paulo. “Sua autoestima aumenta muito, o que é fundamental para iniciar um programa de emagrecimento.”

Além disso, ele contribui para manter o peso. O trabalho muscular aumenta a massa magra no corpo que, por sua vez, potencializa o consumo calórico do organismo. Na prática, quer dizer que ganhar músculos (e para isso o Pilates é muito válido) aumenta a quantidade de calorias consumidas pelo corpo para manter-se, pois as células musculares gastam mais energia para funcionar do que as células de gordura. Mais uma das qualidades do Pilates.

 

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Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/164519_A+FORCA+DO+PILATES

Os Benefícios Do Pilates, Nos Vícios Posturais E Dores Musculares

Atualmente algumas pessoas buscam muitas formas para a melhora da qualidade de vida. Cada indivíduo tem suas preferências e procuram atividades que trabalhem o corpo de forma global e interessante. Hoje em dia, o leque de opções de técnicas disponíveis para esse objetivo é enorme e entre elas está o Método Pilates.

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O Pilates tem seis princípios fundamentais para um trabalho eficaz ao corpo e a saúde, são eles: a centralização, o controle, a precisão, a fluidez do movimento, a concentração e a respiração. Além disso, é uma técnica dinâmica que visa melhorar a força, corrigir a postura, alongar, manter e/ou aumentar a flexibilidade, preocupando-se em respeitar as curvaturas fisiológicas do corpo.

Outras vantagens do Método Pilates são: estimular a circulação, melhorar o condicionamento físico, a flexibilidade ou equilíbrio e o alinhamento postural, além de trabalhar a consciência corporal, preparando o praticante para que ele retorne as suas atividades diárias consciente do seu corpo no espaço percebendo, assim, “vícios” posturais que adota no dia a dia e que provavelmente lhe causam dor.

Algumas profissões ou até mesmo simples rotinas diárias favorecem o aparecimento de dores em várias regiões do corpo como pescoço, punhos, mãos, ombros e região da coluna cervical e lombar devido o prolongado tempo de trabalho e ao esforço físico exagerado e, muitas vezes, repetitivo.

Os principais fatores que contribuem para esse fato são: a falta de intervalo durante o expediente, falta de alongamentos e repouso, longa jornada de trabalho, falta de exercícios físicos, movimentos repetitivos, uso do mesmo grupo muscular para manter a posição de trabalho e principalmente posturas inadequadas para a execução das tarefas.

Dentistas, Médicos, analistas de sistemas, cabeleireiras, atendentes de call-center, operários, donas de casa e diaristas, são algumas das atividades profissionais que mais são consideradas “estressantes” e frequentemente associadas a dores crônicas. Deve-se levar em consideração também, que esses casos podem agravar-se, caso esses profissionais forem sedentários, ou seja, não praticarem nenhuma atividade física. A postura incorreta faz mais do que diminuir a auto confiança, pois obstrui a respiração, tensiona os músculos e ligamentos e pode afetar as articulações da coluna, além de deixar as pessoas mais propensas as artroses e  osteoporoses.

Dessa forma, o método Pilates é capaz de promover o fortalecimento global para que os objetivos almejados possam ser efetivamente conquistados. Os resultados da prática dos exercícios de pilates individualizados, com instrutores devidamente capacitados, uma boa avaliação e escolha dos exercícios adequados tem se mostrado cada vez mais animadores, tornando o método um eficiente recurso para reabilitação, treinamento, prevenção e o retorno a prática de uma atividade física.